Secretaria de Estado da Saúde reforça importância da prevenção contra meningite

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância da prevenção contra a meningite, doença inflamatória que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. A principal forma de prevenção contra a doença é por meio da vacinação, a qual vem reduzindo os casos de meningite ao longo do tempo.

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), em 2025, foram confirmados 10 casos da doença, enquanto 25 casos foram registrados no mesmo período de 2024. A SES monitora os casos por meio da Vigilância em Saúde e do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), responsável pelo diagnóstico dos casos e produção de dados que orientam medidas de controle e prevenção da doença. Além disso, a SES capacita profissionais de saúde sobre a atualização do protocolo clínico para meningite.

“As meningites são causadas por vários agentes infecciosos, e por isso algumas medidas são necessárias para prevenir a transmissão. Uma das medidas é a vacinação, no qual possuímos várias vacinas que protegem contra os tipos de meningite. É importante destacar que a imunização faz parte do calendário vacinal de crianças e adolescentes, como é o caso das vacinas para a haemophilus influenza, meningococo e pneumococo, que originam as formas mais graves da meningite”, explicou o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes.

Outras medidas de prevenção são essenciais para evitar o contágio, como lavar as mãos frequentemente, não compartilhar itens de uso pessoal com outras pessoas, estar atento aos cuidados com o sistema imunológico e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. Também é importante manter o ambiente arejado e com boa iluminação natural para dificultar a transmissão de todas as formas, visto que ambientes com pouca ventilação podem favorecer a transmissão.

Tipos de transmissão

A meningite possui vários tipos de transmissão: por meio de vias respiratórias como tosse e espirro, compartilhamento de objetos pessoais e contato íntimo. A viral pode ser causada por diversos tipos de vírus, podendo ser transmitida via alimentos, água e objetos contaminados, e são mais comuns no fim do verão e início do outono.

A manifestação mais grave da doença é a bacteriana. Ela geralmente ocorre quando a bactéria entra na corrente sanguínea e migra até o cérebro.

Sintomas

A doença tem como manifestação principal o quadro de febre alta. Além disso, a pessoa pode apresentar dor de cabeça intensa, rigidez de nuca, vômitos e, para algumas formas da doença, podem surgir lesões avermelhadas e arroxeadas na pele. Caso os sintomas se agravem, o recomendado é procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima.

Fonte: Secom

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