Com o objetivo de alertar a população, foi criado o Dia Nacional de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), lembrado no dia 29 de outubro. O AVC, também conhecido como derrame, é uma urgência médica que necessita de tratamento imediato, pois quanto antes for diagnosticado, menor o dano o paciente sofrerá. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) ressalta os dois principais tipos de derrame e como prevenir a doença.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão arterial afeta um em cada três adultos em todo o mundo. Esta condição é um dos principais fatores de risco que podem ocasionar um AVC, seguido do sedentarismo, colesterol elevado, uso de anticoncepcional, tabagismo, obesidade, diabetes e entre outros.
Segundo a referência técnica do serviço de Cardiologia do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), Renato Mesquita, os sintomas de AVC ocorrem pela perda súbita de alguma função neurológica, o que pode ocasionar algumas alterações físicas, a exemplo de: fraqueza de uma metade do corpo, paralisia de um lado do rosto, fala enrolada, dificuldade de comunicação e até mesmo mal súbito.
O cardiologista ainda explica que existem dois tipos de AVC, o isquêmico e o hemorrágico. “O isquêmico é o mais comum, e ocorre devido o entupimento das artérias. Já o hemorrágico acontece pelo rompimento da artéria, provocando sangramento. Para descobrir o diagnóstico é necessário fazer o exame de tomografia”, explicou.
Prevenção
Prevenir ainda é o melhor remédio para se evitar um AVC. A prevenção do derrame se dá pela melhoria da qualidade de vida, seja na alimentação adequada, na boa qualidade de sono, em exercícios físicos regulares e em evitar o estresse desnecessário.
“O controle do estresse e a perspectiva do tratamento do infarto e do diabetes são essenciais para evitar o AVC. Além disso, uma alimentação saudável rica em verduras e pouco sal, não fumar e evitar ou controlar bebida alcoólica ajudam nessa prevenção, pois o diabetes, o colesterol alto e a hipertensão são perigosos”, finalizou o cardiologista Renato Mesquita.
Fonte: Ascom Saúde