Ipesaúde alerta para prevenção contra câncer de pele no ‘Dezembro Laranja’

Com a chegada do último mês do ano, o Brasil se veste de laranja para conscientizar a população sobre o câncer de pele. O ‘Dezembro Laranja’, campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), tem como foco reforçar os cuidados para evitar a doença, que representa cerca de 33% de todos os diagnósticos de câncer no país, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas na luta, e o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) está engajado nesta causa.

O câncer de pele ocorre devido ao crescimento descontrolado das células da pele. Os principais tipos são o carcinoma basocelular, tido como o mais comum e menos agressivo; o carcinoma espinocelular, que pode ser mais invasivo se não tratado; e o melanoma, que embora menos comum, é o tipo mais agressivo e pode levar à metástase.

Os fatores de risco vão desde a exposição solar prolongada sem proteção, como também o histórico familiar, pele clara, presença de muitas pintas e feridas crônicas que não cicatrizam. A dermatologista Débora Barreto, médica que atende pacientes do Ipesaúde, ressalta a importância da conscientização das pessoas desde a infância até a fase adulta.

“É essencial que desde a infância haja o hábito do uso do protetor solar, com fator de proteção (FPS) no mínimo 30. O protetor deve ser reaplicado regularmente, especialmente após suor excessivo ou contato com água. Acessórios como óculos de sol e roupas com proteção ultravioleta são fundamentais, especialmente em caminhadas ou atividades ao ar livre. Além disso, buscar sombra, evitar exposição direta ao sol entre 10h e 16h, e manter a pele hidratada são práticas simples que fazem toda a diferença”, diz ela.

Tratamento e diagnóstico precoce

A maior parte do câncer de pele pode ser tratada com cirurgia. O tratamento quimioterápico geralmente é reservado para as situações mais graves. “Na maioria dos casos, a remoção cirúrgica do tumor é suficiente. No entanto, em alguns tipos mais agressivos, quando há metástases, a quimioterapia pode ser necessária”, explicou Débora Barreto.

É preciso estar atento aos sinais que podem indicar um possível câncer de pele, como feridas que não cicatrizam, manchas que mudam de cor ou formato e coceira persistente. Apesar de pessoas de pele clara terem maior predisposição, o câncer de pele pode afetar qualquer um. “Fototipos mais claros têm maior risco, mas isso não significa que pessoas com pele mais escura estejam isentas. Todos devem observar regularmente a própria pele e consultar um dermatologista ao notar alterações”, esclareceu a dermatologista.

Superação do câncer

Beneficiária do Ipesaúde, Maria Adeilda carrega uma trajetória de resiliência após ser diagnosticada com câncer de pele há mais de duas décadas. Aos 68 anos, ela relembrou o impacto do diagnóstico inicial, em um momento de choque que mudou a sua perspectiva sobre a doença. “Quando se trata de câncer, já sente aquele impacto. Você acha que qualquer pessoa pode ter, menos você”, afirma.

No entanto, com o tratamento contínuo oferecido pelo Ipesaúde, Maria Adeilda encontrou o apoio necessário para enfrentar a doença. “Sempre que procuro o Ipes, sou atendida”, destacou. Com o passar dos anos, a beneficiária passou a conviver com o câncer, compreendendo os desafios do tratamento e desenvolvendo uma nova visão sobre a vida.

Fonte: Secom

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