Durante o período sazonal, é comum que os casos de viroses respiratórias por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentem, principalmente entre as crianças. Para discutir o cenário de sazonalidade na pediatria, membros do Grupo de Trabalho Executivo da Secretaria de Estado da Saúde (SES) se reuniram nesta quinta-feira, 25, a fim de dar seguimento aos debates técnicos acerca da temática.
De acordo com o diretor da Diretoria Operacional da Saúde (Dops) da SES, Waltenis Júnior, esse é o quarto encontro do grupo para discutir o plano de ação para a sazonalidade de doenças respiratórias em crianças. “Iniciamos as discussões no mês de novembro do ano passado e o nosso intuito foi atualizar todas essas etapas e debater os planos pré-estabelecidos para que a gente consiga entregar em tempo hábil todas as ações programadas para enfrentar a sazonalidade”, explicou o diretor.
O planejamento foi elaborado em etapas e engloba desde a Atenção Primária à Saúde (APS) até o processo de reabilitação. Os membros do grupo de trabalho abordaram diversas temáticas como medidas preventivas contra os vírus respiratórios; a capacidade de ampliação de leitos da rede própria e da contratualizada; proposta de teleconsulta e tele orientação; treinamento dos profissionais para o manejo do palivizumabe e a ampliação de horário de atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS).
O diretor da Dops enfatizou ainda que algumas ações já estão consolidadas do ponto de vista estratégico. “Acreditamos que, até o mês de março, no qual se estima que os casos de doenças respiratórias podem vir a aumentar, a gente começa a operacionalizar todo o plano de ação para este período”, destacou.
Síndromes respiratórias
A Síndrome Respiratória Aguda Grave afeta principalmente crianças. Entre os vírus identificados, há predomínio dos vírus Influenza A e B e do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ocasionando infecções das vias aéreas que atingem diretamente as crianças, demandando uma grande procura por serviços de saúde e atendimentos pediátricos, com alto índice de internamento. É importante que em caso de qualquer sintoma, a população procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e se vacine para evitar as síndromes gripais.
Fonte: Secom