O Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco) realizará no próximo dia 9 de novembro as eleições para diretoria executiva e o conselho fiscal para o triênio 2024/2026. Duas chapas concorrem ao pleito. Uma delas é liderada pelo atual presidente José Antônio dos Santos. Nessa entrevista ele faz um balanço da gestão, que se encerra no mês de dezembro e dos planos para o novo mandato.
Presidente, quais foram os desafios nestes três anos de mandato?
Assumimos o mandato em plena pandemia, com todas as restrições, isso já é um desafio por si só. Dentro dessas limitações tivemos que nos reinventar e para levar adiante as demandas da categoria que eram várias e ainda são várias, como defasagem salarial decorrentes de dez anos sem revisão; ameaça de reforma administrativa e outras questões internas como condições de trabalho.
O que a diretoria tem a destacar como conquista?
Nessa relação com o Estado, que por natureza é uma relação conflituosa, porque o Estado como patrão sempre procura burlar algum direito, a exemplo do direito a revisão anual de salário, que é constitucional, tivemos embates como a luta pela carreira única que foi uma conquista importante. Trocamos o modelo de produtividade então existente por outro modelo. Sindicalizamos os novos auditores e alteramos o estatuto para sindicalizar pensionistas, tudo isso com objetivo de fortalecer o Sindifisco.
Sendo eleito, qual é a proposta para os próximos três anos?
A pauta do próximo triênio já foi escolhida pela categoria no último congresso do Sindifisco, é a realização das pendências da negociação do Fundo de Incentivo à Arrecadação Tributária Estadual (Finate), quais sejam, o pagamento integral da parte fixa do novo Finate aos aposentados e pensionistas, a regulamentação da outra parte da verba que substituiu o Finate, reestruturação da tabela salarial, que tem absurdos 18 níveis, o que leva 36 anos para se chegar ao final da carreira e ajuda de custo para quem trabalha fora do seu domicílio que tem gasto com transporte e alimentação.
O que se pode ainda destacar como realização dessa diretoria?
Olha, não temos a pretensão de sermos perfeitos, mas podemos dizer que nenhum problema da categoria ficou sem resposta. Atuamos em todas as áreas seja defendendo as causas dos auditores e auditoras fiscais, seja na luta com outros servidores e trabalhadores nas pautas mais gerais, seja administrando bem as receitas do sindicalizado. Instalamos uma usina solar para reduzir a conta de energia, reformamos a parte estrutural e arquitetônica da sede. Portanto, nenhuma demanda ficou sem resposta.
Fonte: Jornal Coerente
