Projeto “Memórias do meu lugar” resgata história de Japoatã e encontra mulher mais velha do mundo

Com seus 119 anos, a aposentada Maria José Santos, residente do município sergipano de Japoatã, está prestes a entrar para os anais da história como a pessoa mais velha do mundo. Maria José, nascida em 10 de janeiro de 1905, supera por dois meses sua concorrente, Deolira Gliceira Pedro da Silva, natural de Porciúncula, no extremo norte do Rio de Janeiro, que compartilha da mesma idade e disputa o título.

Entretanto, o Guinness World Records atualmente reconhece Maria Branyas Morera, uma norte-americana descendente de espanhóis, de 117 anos, como a detentora do título.

A descoberta da longeva residente de Japoatã veio à tona por meio do projeto “Memórias do meu lugar”, coordenado pelas professoras Adriana Oliveira e Thais Oliveira, em colaboração com os alunos do 8º ano “A” da Escola Municipal Professora Eliete de Melo Guimarães.

O objetivo do projeto é contar a história de Japoatã, dando voz aos moradores que são os protagonistas de suas próprias narrativas.

Durante uma das visitas realizadas, professoras e alunos se depararam com a fascinante história de Maria José Santos, uma mulher de 119 anos. A descoberta ocorreu durante uma conversa com a nora dela, em sua residência na Travessa São Jorge. Apesar de sua idade avançada e da limitação visual que enfrenta, Maria José continua a ser um elo vivo com o passado, respondendo apenas aos familiares devido ao reconhecimento de suas vozes.

Esta revelação inesperada marca um feito histórico para Japoatã, mostrando que até mesmo os segredos mais profundos de uma comunidade podem ser revelados quando se dá voz aos seus próprios habitantes.

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