Psicóloga explica como o aluno EAD pode evitar a procrastinação

Sabe quando você adia uma tarefa e parece nunca querer fazê-la? Isso acontece com muitas pessoas, em diferentes situações. Às vezes adiamos tanto que acabamos ficando sem tempo para fazê-la, e até entregando o trabalho atrasado.

E quando falamos em Educação à Distância (EAD), a flexibilidade proporcionada pela modalidade pode ser uma armadilha. De acordo com a professora do curso de Psicologia da Universidade Tiradentes (Unit), Michelle Leite, estudar EAD sem procrastinar pode ser desafiador, mas é possível diminuir a procrastinação modificando alguns comportamentos e adquirindo alguns novos hábitos.

“É importante, por exemplo, estabelecer metas claras e específicas para cada sessão de estudo. Uma outra atitude válida é a criação de um cronograma que inclui horários regulares para os estudos. Manter uma rotina ajuda a criar disciplina e minimiza a procrastinação, no entanto, lembre-se que intervalos de descanso também são necessários. Além disso, é primordial criar um espaço de estudo livre de distrações, isso pode incluir desligar as notificações do celular, por exemplo”, destacou.

A psicóloga também indica aproveitar os recursos disponíveis de apoio em sua plataforma de ensino e estabelecer recompensas para si mesmo após atingir suas metas de estudo. Se a procrastinação se tornar um problema persistente e afetar significativamente sua vida acadêmica, considere buscar o apoio de um psicólogo ou terapeuta.

Neste tipo de ensino, é mais oportuno surgir a procrastinação devido a maior autonomia dos alunos em relação ao seu tempo de estudo, potenciais distrações em casa, falta de interação presencial, autodisciplina para gerenciar o tempo e o estudo de forma eficaz necessária e a ausência de pressão externa. “No entanto, a procrastinação não é exclusiva do EAD e a chave para superá-la envolve a conscientização desses aspectos e implementação de estratégias para lidar com ela”, ressaltou.

Apesar de ser mais comum do que imaginamos, a procrastinação se refere ao comportamento disfuncional e é preciso ter atenção. “Na Psicologia, sabe-se que a procrastinação é um comportamento comum, mas que níveis elevados podem causar prejuízos significativos na vida das pessoas. Acerca dos motivos subjacentes, muitos autores pontuam que está relacionada aos medos irracionais de fracasso, autocrítica elevada, ansiedade, insegurança e autoestima”, afirmou.

Se a procrastinação não for tratada ou combatida, pode ocasionar em diversos impactos negativos: baixo desempenho acadêmico; ansiedade e estresse para terminar tarefas atrasadas; perda da motivação; prazos de trabalhos e tarefas não cumpridos; impacto na saúde mental, tais como depressão e ansiedade, devido ao estresse crônico e sentimentos de inadequação provocados pela procrastinação .

Fonte: Asscom Unit

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